'PACI 2,317 Posted February 24, 2013 O cosmos axiológico (...) Os valores têm de especial - e nisto se distinguem dos restantes "objetos ideais" - o valerem; isto é, o não poder o nosso espírito ficar indiferente perante eles. Dito de outra maneira: dirigem-nos um apelo; como que querem ser amados, tornando-se mesmo, em alguns casos, imperativos, como, por exemplo, o valor da justiça. São, além disso, plurais ou múltiplos, constituindo um verdadeiro cosmos axiológico dentro do qual reina uma como que perfeita e espontânea hierarquia. Os valores acham-se também escalonados, havendo uns mais baixos e outros mais altos em dignidade, consoante o grau com que reclamam o nosso respeito e amor. Este grau em altura é-nos dado imediatamente a conhecer a priori no mesmo acto emocional-ideal em que os apreendemos, Geralmente, distinguem-se entre eles as seguintes categorias ou sectores: valores vitais e espirituais. Entre os primeiros, figuram os do simples prazer, do agradável e desagradável, e os da conservação da vida. Estes, porém, subdividem-se ainda em valores da vida individual e da vida social ou valores sociais.Entre os espirituais, é clássica a distinção entre os valores lógicos, estéticos, éticos e religiosos. Evidentemente, todos os valores são relativos, no sentido de relativos ao homem. Não se concebe, gnosiologicamente, a possibilidade de quaisquer valores, se não existir primeiro o espírito do homem. Sem este, o mundo seria axiologicamente neutro, cego para os valores, como era há mais de um milhão de anos, antes do aparecimento do primeiro homem sobre a terra. O belo e o feio, a verdade e o erro, o amor ou a indiferença perante o divino, o santo, o bem e o mal não teriam qualquer sentido fora da existência humana. L. Cabral Moncada, Filosofia do direito e do Estado A partilha interpessoal de valores Todos sabemos, com efeito, por experiência própria, embora uns mais do que outros, o que é uma emoção estética, um sentimento de respeito por um acto de elevado valor moral de alguém, a comoção que sentimos perante a ideia de um poder superior. (...) Uma sinfonia de BEETHOVEN, um quadro de VINCI ou de TICIANO, um acto de caridade de um VICENTE DE PAULO, a humanidade transbordante de amor de um Padre AMÉRICO ou de um A. SCHWEIZER são coisas que imediatamente nos comovem. (...) Notemos que não é apenas na subjetividade da nossa consciência individual que tais "objetos" valiosos se nos deparam. Deparam-se-nos aí, sem dúvida, primeiro que tudo. Mas os homens não existem sós, nem podem jamais viver sem conviverem uns com os outros. As consciências interpenetram-se, convivem e colaboram na constituição do ser espiritual que é a humanidade, não só no terreno psíquico-moral e social duma comunidade de homens, como ainda no mais largo da história. (...) Como já disse na fórmula existencialista de JASPERS, ser é sempre "ser com o outro". A minha vivência do valioso (...) não é apenas minha; não somente por palco a minha consciência espiritual, aqui e agora, mas também a dos outros, de muitos outros; frequentemente, a dos homens de toda uma geração, de uma época, de uma civilização e cultura; até mesmo talvez, em alguns casos, de toda a humanidade. L. Cabral Moncada, Filosofia do direito e do Estado Bem, não vou andar com grandes textos, vou direto ao assunto: Terça feira, 26.02.2013, vou ter que apresentar um trabalho de filosofia junto com os meus colegas de grupo. A parte que me tocou no grupo foi essa e tenho bastante dificuldade em perceber os textos. Por isso, venho aqui pedir alguma ajuda a vocês, caso possam. Só pretendo algumas ideias para me ir orientando. Obrigado desde já a todos os que vierem ajudar, ou tentarem ao menos. Share this post Link to post Share on other sites
StrikePT 217 Posted February 24, 2013 eu ajudava mas n sou bom a filosofia sorry Share this post Link to post Share on other sites
'PACI 2,317 Posted February 25, 2013 Já recebi umas ajudas de 2 membros da TG. Obrigado por tentarem ajudar.. Tópico Fechado. Share this post Link to post Share on other sites