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Idc: Só Com Data Center Fora Da Europa, Pt Ganha C

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IDC: Só com data center fora da Europa, PT ganha clientes estrangeiros

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A inauguração do data center da PT, na Covilhã, não vai produzir efeito na procura e nos preços dos servidores em Portugal. Segundo a IDC, a PT só conseguirá ganhar posição no mercado de Cloud mundial se construir mais um data center.
 

Durante o ano de 2013, deverão ser vendidos 13 mil servidores no mercado português. Se a PT quisesse instalar todos os servidores previstos para a capacidade máxima do data center da Covilhã até ao final do ano, o mercado de servidores teria de crescer quase quatro vezes nos próximos dois meses. As estimativas da consultora IDC revelam que, pelo menos a curto prazo, as encomendas de servidores para o data center da Covilhã não deverão produzir grande efeito nos stocks e nos preços. Até porque, em vez dos 50 mil servidores previstos para a capacidade máxima do Data Center da Covilhã, a PT não deverá comprar mais do que «algumas centenas de servidores até ao final de 2014», estima Gabriel Coimbra, diretor da IDC para o mercado espanhol e português.

A IDC prevê que, durante 2014, a venda de servidores em Portugal registe um acréscimo ligeiro, passando de 13.000 para 13.500 unidades vendidas. E o preço médio praticado no segmento deverá registar uma descida sem expressão. Gabriel Coimbra admite que o novo centro de dados pode atuar como fator de mudança, mas recorda que a compra de novas máquinas está dependente da conclusão do processo de fusão da PT e da Oi – e também do papel que a empresa resultante dessa fusão (a CorpCo) quiser assumir enquanto fornecedor de capacidade de armazenamento. 

«Se a PT quiser ganhar clientes estrangeiros e ter uma oferta internacional, vai ter de criar um data center fora da Europa», prevê Gabriel Coimbra.

O responsável da IDC justifica a necessidade de criar um data center noutro continente com os requisitos de latência, segurança, redundância e com o enquadramento legal e político em vigor nas diferentes latitudes. Gabriel Coimbra aponta o Brasil como a geografia mais previsível para a instalação de um futuro e hipotético data center. Essa localização teria ainda a vantagem de poder superar eventuais entraves legais que possam vir a ser colocados ao envio de dados e serviços provenientes da Oi para Portugal.

Em qualquer dos cenários, há um dado que é mais ou menos adquirido: o investimento em servidores só deverá ganhar grandes proporções a médio prazo.

A PT não comentou o assunto quando questionada pela Exame Informática. 

A título ilustrativo da estratégia da operadora, resta recordar o que Zeinal Bava, ex-CEO da PT e hoje CEO da CorpCo, disse aquando da estreia da infraestrutura instalada na Covilhã: o novo data center vai crescer consoante as solicitações da procura. Os responsáveis da PT sublinharam também a disponibilidade para parcerias com alguns gigantes das tecnologias, que são grandes consumidores de capacidade de armazenamento. 

Caso estabeleça um acordo com a Apple, a Google, a Microsoft, ou o Estado Português, a PT pode optar por limitar o raio de ação à exploração da infraestrutura que tem na Covilhã, sem ir muito além dos Pirinéus em termos de alcance comercial. Nesse caso, a operadora não sentirá necessidade de criar um data center fora da Europa – mas provavelmente também estará a alienar a possibilidade de criar uma marca de armazenamento reconhecida fora da Europa. 

Há stock suficiente

Apenas um dos quatro blocos projetados do Data Center da Covilhã está operacional. Esse bloco tem uma capacidade para 12.500 servidores – e, passado um mês sobre a inauguração, é altamente improvável que a PT tenha já alcançado o número máximo de servidores desse bloco.

Na PT, os custos dos equipamentos e a escolha dos fornecedores estão a ser tratados como matéria confidencial. Entre os fornecedores da operadora de telecomunicações, reina um otimismo moderado – que é suficiente para manter a esperança quanto às vendas de equipamentos, mas que não chega para prever uma transformação do mercado português. «As aquisições de servidores serão faseadas num período alargado, pelo que o impacto no mercado nacional será significativamente diluído», comenta Francisco Guerra, especialista de Venda de Produtos para Centros de Dados da Cisco Portugal.

Além da “janela temporal” em que deverão decorrer os investimentos, há outros fatores que contribuem para o impacto reduzido que o novo centro de dados da Covilhã terá no segmento: «Não há risco de esgotamento (de stock). Os servidores são entregues por qualquer fabricante no prazo de poucas semanas, e um processo como este (da instalação do data center da Covilhã) tipicamente demora mais do que isso. Por outro lado a compra em volume normalmente incentiva o uso de configurações feitas à medida, pelo que não é satisfeita com recurso a stock, mas sim construída à medida», acrescenta Francisco Guerra, apontando ainda um número capaz de desmobilizar qualquer corrida ao servidor nos tempos mais próximos: «Portugal representa cerca de 0,5% do mercado mundial de servidores, e mesmo com o Data Center da Covilhã não tem expressão suficiente para alterar preços no panorama mundial».

À semelhança da Cisco, também a HP tem uma parceria com a PT; e à semelhança da Cisco, a HP também acredita que o novo centro de dados não tem capacidade para transformar preços ou oferta no mercado português: «Acreditamos que o crescimento seja progressivo e a longo prazo; não prevemos, assim, impactos significativos quer ao nível do mercado, quer ao nível de stocks», comenta Laila Ferreira, gestora de Parcerias e Negócio de Cloud da HP Portugal.

Na IBM, uma fonte institucional também afasta qualquer cenário de «inflação ou esgotamento de stocks de servidores», mas recorda que o aparecimento do novo centro de dados da PT pode ser encarado como uma oportunidade de negócio para a venda de servidores e também como ameaça de concorrência para recém-estabelecidas unidades de negócio que começaram a explorar o cloud computing.

O reduzido impacto nos preços e nos stocks não impede que novas formas de consumo de dados comecem a ganhar dimensão. Laila Ferreira recorda que o cloud computing tem a virtude de dar a muitas empresas de menor dimensão o acesso a «sistemas de informação e soluções informáticas sustentadas em servidores que hoje teriam alguma dificuldade em implementar ou manter».

Gabriel Coimbra recorda que, caso o centro de dados da Covilhã seja bem sucedido do ponto de vista comercial, a procura de servidores até pode vir a retrair-se, apesar do investimento em dezenas de milhares de máquinas: «em vez de ser o cliente final, é a PT que passa a gerir os servidores usados pelas empresas. No limite, a procura por servirdes até pode baixar uma vez que passa a haver uma concentração e uma gestão mais eficientes de recursos técnicos».

Fonte: ExameInformatica.sapo.pt

 

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