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Showing results for tags 'O mercado de computadores começa a atingir o limite de seu crescimento'.
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A companhia de pesquisa IDC revelou que o crescimento do mercado de desktops parece finalmente estar perdendo velocidade. E a popularidade de tablets e smartphones aparece como a principal razão para este novo cenário. Segundo a IDC, a Microsoft deve perder cerca de US$ 3,3 bilhões pelos próximos 4 anos em vendas diretas, além de mais US$ 2,3 bilhões de lucro durante este mesmo período. Uma série de fatores diferentes estaria contribuindo para este problema. Nos países desenvolvidos, a tendência de crescimento parece estar paralisada em períodos de quatro anos de duração. Este dado nos sugere que o desktop se tornou um mercado de substituição, isto é, os consumidores não veem mais necessidade de se atualizar sempre com o último computador de ponta, optando por esperar a sua máquina parar de funcionar ou dar problemas graves para trocá-la. Além disso, dois fatores cruciais inferem nesta mudança de mercado: com o processamento em nuvem, cada vez mais, a vida útil dos computadores tem aumentado, reduzindo a necessidade de atualizá-los constantemente. O segundo fator é justamente a maior crise econômica das últimas décadas, vividas pela Europa e pela América do Norte, o que reduz o consumo demasiado de bens de luxo, fazendo com que os usuários mantenham seus velhos aparelhos. A esperança da Microsoft e de outros fabricantes repousava justamente nos mercados emergentes, como a América Latina e a Ásia, mas com o mundo cada vez mais globalizado, as aspirações de muitos consumidores destas regiões passaram a ser os tablets, smartphones e aparelhos similares, fazendo com que a estagnação do mercado de desktops se tornesse ainda mais forte. Para completar o quadro negativo, temos o Windows 8, que tem movido números muito mais baixos do que o esperado. De acordo com a Microsoft, os números são próximos aos do bem sucedido Windows 7. Entretanto, se levarmos em conta o mercado da época – que era cerca de 20% menor do que o atual -, percebemos um enfraquecimento considerável das vendas do software. Claro que uma empresa que fatura cerca de 20 bilhões por ano, pode aguentar o período de recessão, mas resta saber quais serão os planos da Microsoft e de outros fabricantes de computadores para deter esta tendência negativa no mercado. Fonte: The Guardian.