õ.Ô FuckingBoSs õ.Ô 1,565 Posted October 8, 2013 Google quer Internet mais barata O gigante das pesquisas criou uma aliança para levar Net acessível às zonas mais pobres do globo, na mesma altura em que foi lançando um relatório sobre estes custos. Portugal está entre os países onde é mais barato aceder à Internet. De acordo com o Gigaom, a Google juntou-se à World Wide Web Foundation, as agências de desenvolvimento dos governos dos EUA e Reino Unido, organizações não lucrativas e empresas de tecnologia para criar a Alliance For Affordable Internet. Esta aliança tem por objetivo reduzir os custos da Internet na regiões mais pobres do planeta de modo a que não ultrapasse os 5% dos rendimentos mensais das famílias. Segundo a International Telecommunication Union, há zonas do planeta onde as famílias gastam cerca de 30% do rendimento para aceder à Net. O mesmo relatório diz também que muitas vezes o fator que limita a ligação à Net é mesmo o custo e não questões de disponibilidade tecnológica. Tim Berners-Lee, da World Wide Web Foundation, explica: “A razão para a Aliança é simples: a maioria da população mundial continua a não estar online normalmente porque não têm dinheiro para isso. Em Moçambique, por exemplo, um estudo recente mostra que usar apenas 1 GB de dados costa mais de dois meses de salário ao cidadão comum”. Esta iniciativa foi apresentada na mesma altura em que a International Telecommunication Union apresentou o seu relatório sobre o custo de 500 MB de dados em várias partes do mundo. Curiosamente, os EUA no topo da lista dos países mais caros. Naquele país, 500 MB de dados custam 85 dólares. Já Portugal está no fundo da lista, com os preços mais acessíveis a nível global: em média, 500 MB de dados custam 16,9 dólares. Ainda assim, o acesso à Internet sai caro em Portugal se compararmos o nosso país a outros Europeus. No Reino Unido, o custo não chega aos nove dólares e na Alemanha fica-se pelos 12,4 dólares. A Áustria é mesmo a campeã dos preços baixos: aqui 500 MB custam apenas 4,7 dólares. O mapa completo pode ser consultado no site do The Economist. Fonte: ExameInformatica.sapo.pt Share this post Link to post Share on other sites
